Gayer pede que STF rejeite queixa-crime de Gleisi por injúria e difamação em post

  • 22/04/2025
(Foto: Reprodução)
Em março, deputado publicou fala machista associando relação política de Lula e Gleisi a um 'cafetão' e uma 'garota de programa'. Gayer diz que fala é protegida por imunidade parlamentar. O vice-presidente Geraldo Alckimin, ao lado de Gleisi Hoffmann, anuncia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília (DF), nesta quarta-feira (16), novos nomes do Governo de Transição. FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite a notícia-crime protocolada contra ele em março pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, por injúria e difamação. O relator do caso é o ministro Luiz Fux, que pode decidir individualmente ou submeter o tema ao plenário. A ação foi motivada por uma fala machista do deputado. Em uma rede social, Gayer perguntou ao líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), se o petista aceita que Lula ofereça a ministra Gleisi para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Lindbergh e Gleisi são namorados. Gayer fez a provocação após Lula ter dito que busca melhorar a relação com a cúpula do Congresso e, por isso, colocou uma "mulher bonita" como ministra da articulação política. O deputado do PL comparou Lula a um "cafetão" que oferece, a um cliente, uma "garota de programa". 🔎A queixa-crime é uma petição judicial na qual se afirma que alguém cometeu um crime. Ela é diferente da denúncia, porque a denúncia envolve ilícitos que afetam a sociedade, enquanto a queixa-crime trata de delitos contra a honra ou interesses privados. Na defesa enviada ao STF, Gustavo Gayer diz que fez uma crítica coberta pela imunidade parlamentar. "[...] os atos e declarações do querelado [Gayer] circunscrevem-se no âmbito da proteção constitucional fundada na garantia da imunidade parlamentar material, [...] tão somente uma investida crítica, própria da arena política marcada por uma forte bipolaridade ideológica, como nos tempos atuais", diz. Após fala sobre 'mulher bonita', Gleisi diz que Lula é o líder que 'mais empoderou mulhere Queixa-crime Na queixa-crime apresentada ao STF, a defesa da ministra argumenta que a conduta do parlamentar "atenta não apenas contra a ética, o respeito e urbanidade esperada de qualquer cidadão, como é vil ao diminuir a condição de uma mulher que exerce um cargo público de grande relevância". Além disso, "aumenta não somente o clima de violência política, mas a misoginia em ambiente político que deveria prezar pela igualdade em todos os sentidos". Portanto, de acordo com os advogados de Gleisi, "a conduta é agravada pelo fato de ter sido perpetrada por um parlamentar com grande engajamento nas redes sociais". "O que tem o condão de aprofundar o cenário de violência política de gênero e pode levar a crer que é aceitável socialmente colocar uma figura de autoridade do sexo feminino à mercê de comentários abjetos para expressar uma crítica política, comprometendo a ordem pública e o Estado Democrático de Direito", prossegue. PT acionou Conselho de Ética O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), após ataques à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Na denúncia, o partido — representado pelo presidente interino, senador Humberto Costa (PT-PB) —afirma que a postagem representa quebra de decoro parlamentar. "De forma absolutamente descontrolada e insana, o Representado utilizou-se do seu perfil na rede social denominada X (antigo twitter), para promover ataques diversos e ofensas desarrazoadas, temperadas com afirmações agressivas e jocosas", diz o documento. Gleisi defendeu Lula Em março, após a fala polêmica de Lula, a ministra das Relações Institucionais saiu em defesa do presidente. Em uma postagem e em entrevista a jornalistas, a responsável pela articulação política do governo disse que Lula é o líder político que mais "empoderou mulheres", indicando nomes para a presidência da República, para o comando do PT, para ministérios e para tribunais superiores e estatais. A petista disse ainda que "gestos são mais importantes do que palavras". Na postagem, Gleisi também criticou adversários políticos e afirmou ter sofrido "ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política". "Que moral vocês têm? Vocês esqueceram das entrevistas, dos vídeos em que Bolsonaro agrediu as mulheres, estimulando a violência política e física, o preconceito, o machismo? Canalhas, respeitem a inteligência do povo brasileiro", completou a ministra.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/22/gayer-pede-que-stf-rejeite-queixa-crime-de-gleisi-por-injuria-e-difamacao-em-post.ghtml


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